Quando entrei no CCBB, confesso que cheguei a pensar que seria perda de tempo ficar olhando para aqueles homens de ferro sem entender nada daquilo. Eu estava completamente enganada, então aí estão as fotos da melhor exposição que eu já fui. Fotos horríveis tiradas do celular.
Corpos presentes, corpos presentes. Juro que estou até agora tentando entender essa exposição. Essa é uma daquelas exposições que precisam de toda uma aula de filosofia para poder entender. Ou pelo menos tentar entender. O ponto positivo, que eu achei mega interessante, foi ter homens de ferro iguais aos da exposição espalhados pelo centro do Rio. Adoro quando colocam a curiosidade no cotidiano das pessoas.
VIVA ELIS!!!!! O número de fotos maior do que o das outras exposições já deixa claro que eu sou uma apaixonada por Elis Regina, não é? Não há palavras para explicar o quanto essa exposição está perfeita. A história de Elis contada em meio de fotos e vídeos, de uma maneira única! Infelizmente as duas salas de vídeos estavam lotadas e eu não entrei, mas eu pude ouvir a discografia, ver as fotos, ler a história da melhor cantora que o Brasil já teve. Em uma entrevista que estava passando, Elis disse que não dá para ser uma pessoa em um momento e depois ser artista. Não existe um botão que te liga e desliga. Ela não conseguia ser assim. Ela era cantora e se não fosse cantora não seria ela. Ela acreditava na verdade das pessoas. Elis Regina é uma das mulheres que eu mais admiro e ver essa exposição só aumentou a minha admiração por ela. Então, VIVA ELIS!!!
Antes de terminar gostaria de agradecer à minha prima Ludimila que me aturou durante o sábado, me levou pra conhecer o Odeon, fez compras comigo na Uruguaiana e me fez andar tanto, mas tanto, que estou com os pés cheios de bolhas. Obrigada prima!