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Não tem título. Não tem foto. Só o cinza das letras.

quarta-feira, maio 16, 2012
Eu não estou acostumada com isso. Uma criança encontrada morta em um hotel perto da minha escola. Um amigo das minhas primas assassinado na rua perto da minha casa enquanto falava com a namorada no celular. Alguém que estudou comigo por anos morre por causa de doença. O namorado de uma amiga minha é atropelado e ela tem que se sentir "viúva" aos quinze anos. Quando eu era pequena me ensinaram que as pessoas morrem velhas. Já encarei a morte muitas vezes, mais do que eu gostaria, só que toda vez que eu abro uma rede social e vejo que mais um jovem morreu, eu sinto como se a morte ainda fosse uma completa desconhecida para mim. Eu aprendi que morrer jovem é uma transgressão. Não é a lei natural. Não é o que nos ensinam ou o que esperamos. Todas essas mortes precoces estão acontecendo ao meu redor, mas ainda não me afetaram. Não totalmente. Eu nunca pensei que fosse chegar aos dezoito anos com medo de perder meus colegas de classe. Já temos que viver com o fato de que vamos perder nossos pais e irmãos e tios e avós. Agora... perder os amigos? Os que desfrutam do mesmo sentimento de liberdade que você? Isso não acontecia há alguns anos. Ou será que acontecia e as pessoas simplesmente esqueceram de nos acostumar com a morte? Fico imaginando a dor daquelas pessoas que estavam próximas, fico imaginando como deve ser ver alguém tão jovem, tão cheio de vida, dentro de um caixão. O amigo da minha prima? Era lindo, tinha muitos amigos e namorava. O namorado da minha amiga? Eu sei que era um ótimo garoto. O que morreu de doença? Estudei com ele a vida inteira. Eu poderia ser amiga desses três e eu teria que aguentar essa dor pro resto da vida. Esse texto não é para procurar uma resposta e nem ser uma pergunta. Não há o que questionar. As coisas acontecem e pronto... Não tem como voltar atrás e desfazer. Só sei que não estou pronta para esse mundo que, deveria ser de vida, mas faz-se de morte. Quantas vezes eu vou ter que ver conhecidos meus sendo enterrados? Falta muito para ser um amigo meu? Um primo? Só estou falando o quanto injusto é ter dezoito anos e não saber se seus melhores amigos vão estar na sua festa de dezenove.

Boho!

quarta-feira, maio 09, 2012
Quem está acompanhando a novela Avenida Brasil, da Globo, já deve ter percebido como a personagem Débora da Nathália Dill esbanja personalidade e estilo. Quebrando os conceitos de "patricinha da zona sul", Débora não é uma Barbie dos anos 2000! Ela abusa de peças com transparência, renda, saias longas, saltos, pulseiras, sendo adapta de um look despojado que mistura peças baratas com peças caras. Essa mistura é denominada como hi-lo

Esse modo de se vestir vai vir com tudo no inverno! Então, já sabem em qual personagem podem se inspirar na hora de ir fazer compras. Outra tendência é o sutiã rendado que sempre acaba aparecendo graças as blusas largas e caídas no ombro. 

O estilo de Débora é uma mistura do boêmio com o hippie, que se chama boho

Outras peças que não podem ser deixadas de lado são os coletes, as bolsas e os cintos. Os coletes são de vários modelos e materiais. As bolsas variam de bolsas atravessadas com franjas até Maxi Bolsas de couro. E os cintos acompanham a linha mais rústica, mas podem também ser feitos de metal e materiais que puxem um pouco para o "rock". 

Na minha opinião, é o estilo mais bonito das novelas atuais e o que mais merece ser copiado. Lembrando: Use de acordo com o seu corpo. Se é baixinha, aproveite para usar saltos enormes! Se é alta (assim como eu), use rasteirinhas e suba um pouco mais a cintura da saia. O que vale é investir nesse estilo boho de ser! 

Mania de moustache.

segunda-feira, maio 07, 2012

Sem dúvidas você já se deparou por fotos desse bigodinho fofo em estilo francês. O moustache (que significa exatamente bigode em inglês) está virando a mais nova febre vintage. Hoje em dia, o bigodinho pode ser encontrado em qualquer foto, em qualquer estampa e em qualquer objeto. É uma fama inexplicável e que surgiu sem dar aviso prévio. 

Tendo ou não um motivo para surgir, o moustache é uma das manias mais fofas dos últimos tempo. Tinha tudo para ser uma coisa bem masculina, mas nada que umas curvinhas a mais e um bonequinho fofinho não deixe a tendência bem feminina. 
E pra você que ainda não sabe o que pode vir com um moustache, eis algumas dicas para você se inspirar na hora das compras...


1- Camiseta com vários estilos de moustache. Um mais meigo que o outro. O legal dessa estampa é que os bigodes não são extremamente grandes, o que deixaria tudo muito grosseiro. 

2- Moletom. Já existem vários modelos de moletons com moustache, mas até hoje esse é o que eu mais gostei. Achei ele bem feminino e mega fofo. 

3- Edredom de casal. Quando eu casar, esse edredom será obrigatório na minha casa. Achei a coisa mais perfeita dos últimos tempos, sem exagero. Muito criativo! 

4- Chupetas. Se isso fosse uma wishlist, esse item estaria em primeiro lugar. Meu sobrinho, ou sobrinha, que está a caminho tem que ter um desses! 

5- Anel. Um dos itens mais clássicos da linha moustache. Um clássico que vale a pena ter em casa para completar aquele look que anda meio sem graça. 

6- Sapatilhas. Eu não sou fã de sapatilhas, mas um modelo desses até dá vontade de usar. 



7- Capinha para celular. Mega fofa e ótima para tirar fotos (como no exemplo). Agora só me falta o celular, né? 

8- Piercing. Dessa lista, eu achei o item mais inusitado e mais criativo. Vai dizer que você já tinha visto um piercing de nariz tão extravagante? 

9- Camisa. Bem simples para dar uma graça no look.

10- Curativos. Se eu encontrar esses curativos vendendo em algum lugar, eu vou comprar o suficiente para fazer estoque. 

11- Cordão. Também é outro clássico que vale a pena ter em casa.

12- Canecas. A maior graça das canecas é, quando você estiver bebendo, dar a impressão de que o bigode é seu! Vale colecionar! 

Guia de bigodes...


Se quiser ser um Dumbledore já sabe até onde a barba tem que crescer, né? 

Famosos aderindo aos moustache... quem sabe um dia será real? 

A minha nail art da semana foi inspirada exatamente nesse "Mania de...". É uma das artes mais bonitas que já passaram pelas minhas unhas. E você? Já aderiu a essa moda? 


E, para terminar, aquele moustache de emergência! 






Enquanto a mágica não existir.

domingo, maio 06, 2012

Quanto mais o tempo passa, os anos vão sendo atribuídos à minha idade, eu entendo menos as pessoas. Elas são tão diferentes, mas têm alguns costumes e manias tão iguais que chego a me perguntar se elas fizeram algum curso de "como irritar os outros". Quando conhecemos gente nova, deveriam logo avisar se vai ser uma amizade, um amor, uma inimizade ou nada demais. Deveria vir uma prévia do futuro, para sabermos se vale a pena se desgastar com palavras, risadas e tudo o que é necessário naquele primeiro encontro. 

Estou extremamente cansada de esbarrar com algumas pessoas que eu preferia simplesmente nunca ter conhecido. Ficar lembrando dos momentos do passado e ficar me questionando como foi que eu consegui ser amiga ou namorada ou rolo daquilo. Não que eu seja daquelas que cospe no prato em que come, mas algumas pessoas mudam tanto depois que conseguem o que querem que nem parecem mais aquele velho prato em que comi... Então, que vá a cuspida, sem dó e sem pena.

Você, que aturou babaquice, falsidade, mentira, lição de moral e fofoca, ainda sai como errada da situação. Esse é o maior problema de ter uma personalidade tão forte que não caiba dentro de si. Como seria bom se eu conseguisse guardar toda a minha raiva e as minhas mágoas dentro de mim. Escorrer uma lágrimas ou duas, ouvir aquela lista de músicas deprimentes e pronto! Estaria revigorada. Só que, infelizmente, nada me revigora mais do que esfregar algumas verdades na cara dos outros. E enquanto esfregar a mão fechada de maneira nada carinhosa na cara dos outros der cadeia, eu fico esfregando só verdades e aquela minha ironia e meu sarcasmo de estimação. 

A pessoa não fala com você por décadas, fica só falando pelas costas como se fosse uma vítima indefesa e quando vocês se esbarram ela não para de te encarar. O que foi, querida? Perdeu alguma coisa em mim? Por que, se perdeu, não é agora que você vai encontrar. Larga de mim, deixa o meu santo em paz, esquece que eu existo, para de ficar me encarando e procurando brecha pra se aproximar. Se eu quisesse você de voltar na minha vida, eu teria te procurado. Conhece-me o suficiente para saber que eu sou de correr atrás das coisas que acho certas para minha vida. 

Há quem diga que, com esses pensamentos, com essa mania estranha de ser grossa com quem merece, eu vou acabar sozinha. Outros dizem aquele clichê de antes só do que mal acompanhado. Eu, entretanto, não tenho nenhuma ideologia fixa pela qual luto. Eu sou de experimentar e ver se gosto. Gostei? Vou ser a melhor pessoa do mundo. Mas não pise em mim, não pise em quem eu amo. Por que eu amo. Quando eu amo, eu amo como se fosse a última coisa da face da terra. Eu não tenho necessidade de ficar falando sobre isso a cada dez minutos, como muitas pessoas cobram, eu só demonstro com o abraço apertado, com o sorriso, com a palhaçada. 

Quer saber por que eu não mudo o meu jeito para pessoa nenhuma voltar para minha vida? Por que as que permanecem, aquelas que provam apenas com uma palavra e, muitas vezes, com nenhuma, que realmente estão aqui por mim, bem... Elas estão pelo meu jeito. Não dá para agradar a todos. Então, se eu pudesse ter uma mágica ou um gênio da lâmpada eu pediria o poder de saber se aquela pessoa que me cumprimentou vai gostar ou não do meu jeito. 

O que se leva dessa vida é a vida que se leva?

sexta-feira, maio 04, 2012


Sinto como se eu estivesse sentado na cama e não quisesse levantar nunca mais. Parece que estou parada, estática, esperando a vida passar por mim, esperando alguma coisa me dar um empurrão que me leve de volta à ativa. Olhei o calendário e já estamos em maio, mês cinco, quase metade do ano. O que eu fiz desse ano? Acho que "nada" seria a resposta perfeita. Tudo bem, não quero ser tão dramática. Tive um pseudo-relacionamento que, na verdade, foi só briga, passei alguns dias na praia, escrevi alguns textos, cantei algumas vezes no chuveiro e li algumas parte de livros, difícil tá sendo terminá-los. Na verdade, não consegui terminar nada até agora. Resolvi começar um regime e no terceiro dia estava fazendo bolo de chocolate. Decidi que iria começar a academia e não cheguei nem a fazer a matrícula. Ah, e tem também a aula de fotografia que eu demorei dois meses para ir marcar e acabei percebendo que não tinha mais vaga. Isso sem contar as amizades que estão sendo perdidas por falta de telefonemas e chats offline. De certo modo foi bom, percebi que foram poucos os que vieram me procurar. Só que no final o meio do ano já está batendo na porta e eu ainda estou comemorando o natal. Enquanto alguns estão estudando para tentar passar no vestibular, outros estão no primeiro período da faculdade e eu estou aqui, entre o "passei na federal" e "sou caloura". Fui muito inocente ao achar que seis meses em casa eram uma dádiva. Na verdade, só serviu para me encher de dúvidas, pensamentos abstratos e alguns muitos quilos a mais. Eu olho para o lado e o que mais existe é casal apaixonado. Ok, não estou nem aí se eles estão apaixonados ou não, pelo menos eles são um casal. Cada dia que passa eu vejo o quanto eu sou sozinha, só eu e a minha sombra, só eu e meus complexos. Talvez esteja na hora de começar a dar uma chance, mesmo que pequena, para o amor. Esse monstro não tem como ser tão assustador, tem? Afinal, se é isso que todos procuram, que todos almejam, não tem como ser um bicho de sete cabeças. Talvez cinco, mas não sete. Sabe o que eu mais quero? Que o futuro me surpreenda. Não o futuro daqui há seis meses, mas o futuro amanhã. Quero que um velho amigo que mora longe chegue sem avisar na minha casa e fala que vai ficar durante uma semana. Quero coisas novas, quero disposição para realizar todas as promessas que deixei escritas na minha agenda do ano passado. Eu quero experiências na minha juventude, ela vai passar rapidamente, eu sei! Eu quero poder dizer, no futuro, sobre o presente e não achar que foram só algumas palavras jogadas ao vento. Tudo tem que ter o seu motivo, não é mesmo? Uma hora toda essa calmaria vai se transformar em temporal e tudo estará de volta aos eixos... Bem, eu só espero que essa calmaria não me transforme em um zumbi, por que é exatamente isso que anda parecendo. Acho que estou pensando assim por que passei os últimos cinco meses ouvindo Teatro Mágico e agora estou ouvindo The Runaways. Passar de uma MPB para um Rock acaba com os pensamentos de qualquer um. 

Alongamento de unhas.


"Essa unha é sua?" Sim, ela é minha! Chega desse preconceito que ainda existe com quem usa algum tipo de alongamento nas unhas. Elas são minhas pelo simples fato de que eu paguei por elas. (Resposta idiota para pergunta irritante) Está na hora de desmentir alguns mitos sobre o uso dos alongamentos. 

"Usar unha postiça acaba com a unha". Mentira. Quando você resolve tirar as unhas, o que pode ocorrer, é a unha natural estar escamada, mas nada que uma semana não corrija. O crescimento da unha permanece o mesmo, então é só esperar a sua unha crescer que ela volta com toda a força de sempre.

"Quem usa unha postiça não poder fazer nada". Mentira. Depois que você se habitua a unha, você passa a fazer tudo. É claro que se você quiser ser a reencarnação do Zé do Caixão você terá problemas para realizar as tarefas diárias, mas a unha em tamanho saudável não atrapalha em nada. 

Infelizmente, porém, os alongamentos não são um mar de rosas o tempo inteiro. Se você pratica algum esporte, costuma ir muito para a praia e para a piscina, se é alérgica a produtos químicos não é recomendado que você use de tal artifício. Além disso, tem o preço que é um pouquinho salgado. Os alongamentos custam normalmente entre 80 e 150 reais, tendo que fazer a manutenção de 15 em 15 dias, que custa em média 50 reais. Lembrem-se: Ser mulher e se cuidar é uma tarefa cara e dolorosa. 

Os dois tipos de alongamento mais utilizados ultimamente são as unhas de porcelana e as de gel

Porcelana: A resina utilizada na unha de porcelana é bem parecida com a resina utilizada pelos dentistas (no início era a mesma). Existem duas maneiras de aplicar. A primeira é utilizando uma unha postiça comum e fazendo a polimerização por cima. A segunda é utilizando um molde e aplicando a polimerização, sem precisar de unha postiça por baixo. Polimerização é a mistura do pé de porcelana com o monômero (líquido). Como a durabilidade e o processo varia de marca para marca, deve-se sempre usar todos os componentes de uma só marca, sem misturar.

Gel: Enquanto a porcelana seca naturalmente, o gel depende uma luz ultra-vermelha para endurecer. Géis são a tecnologia mais avançada do que a porcelana, mas não deve substituir a mesma, pois só é utilizado por pessoas que, por algum motivo, não querem usar a porcelana (Alergia, falta de informação ou experiência com produto de má qualidade).

Afinal, porcelana ou gel? 


Essa pergunta tinha tudo para ser respondida facilmente, mas não é assim. Ambos tem seus prós e contras. O ponto negativo do gel é a sua retirada, já que o gel não se dissolve e só deve ser retirado no salão, enquanto a porcelana consegue ser facilmente retirada em casa. A porcelana é mais maleável e mais recomendada para unhas roídas ou com alguma falha, enquanto o gel deve ser manoseado por profissionais experientes.

No final, vale ressaltar que se você não é grande fã de unhas grandes, pode comprar as unhas postiças que vende em farmácia e usar de vez em quando, para fazer uma graça. Há quem prefira as unhas naturais, outros preferem o artificial. Eu fico com a segunda opção. Uso unha de porcelana há 9 meses e já não me atrapalha em nada. Além disso, dá para fazer desenhos lindos.

E falando em desenhos, aqui estão algumas das nail arts que eu já fiz...


Meu ser entre aspas.

quinta-feira, maio 03, 2012

Cresci sendo diferente de tudo o que via ao meu redor. Eu brincava de bonecas, mas sem gostei de carrinhos também. Enquanto as garotas cresciam e queriam logo começar a namorar, eu nem sei se posso dizer que já tive um namorado. Minhas buscas e meus objetivos sempre foram muito diferentes. Eu sempre me perguntei como poderia gostar de alguém se nem sei se gosto de mim. Não é que eu me odiasse, é que eu não me conhecia - e talvez não me conheça até hoje. Eu nasci com a estranha mania de só formar opinião positiva após conhecer muito a fundo as coisas e pessoas. Eu sempre me senti fora do contexto. Era como se todos fossem Guns N' Roses enquanto eu era Teatro Mágico. Eu sentia como se o mundo implorasse por Rock, tivesse muito Funk e eu ainda achasse que tudo o que realmente era preciso era uma valsa do imperador. Enquanto algumas passavam horas na praia para conseguir o suingue carioca na cor, eu preferia ficar sentada no barzinho ouvindo um bom samba, mesmo que estivesse mais branca que leite. Enquanto os meus colegas queriam tarefas como "ligar os pontos", eu queria era temas políticos para a redação. Eu sempre fui assim... extremos e extremamente diferente. Foi nas aulas de português que eu, finalmente, me encontrei. Eu era boa com números, mas parecia que a língua portuguesa estava abrindo as portas do mundo para mim. Enquanto os outros xingavam a Mafalda por ela "estragar" as provas, eu ia na bienal do livro só para comprar livros enormes com tirinhas perfeitas daquela menina com alma de revolucionária. Quisera eu que pudesse ser mais como Mafalda. AH! Que alegria seria se eu soubesse ser política e que meus pensamentos se arrumassem tão facilmente e inocentemente como nas tirinhas bem boladas de Quino. Eu não, eu sou poética demais para ser política. Não que eu queira ser a Clarice Lispector versão 2.2, longe de mim, falta-me classe, jeito e gesto para isso. A questão é que eu, que sempre fui extremos, passo a ser mediana. Não sou tão revoltada quanto Mafalda e nem tão delicada quanto Clarice. E ainda me colocam o nome mais mediano de todos... Maria! E não que o mediano seja ruim. Maria é garra e religião e amor e união. E eu não sou nada disso. Eu sou uma farsa de Maria. Por isso sinto que todas as vezes que fossem falar de mim, deveria ser obrigatório o uso de aspas. Por que não importa qual seja o contexto, eu nunca vou estar inteirada. Vão mudar um pouco aqui e um pouco ali para tentar justificar-me. Eu crua, limpa, sem acréscimos ou descontos, são tão deslocada quanto se é possível ser. Então, quando forem falar de mim, se é que existe motivos para falar de mim, coloque-me entre aspas. Eu sempre estarei fora do contexto.  

Nova coleção de óculos Chilli Beans.

Tenho que confessar que eu nunca fui fã da Chilli Beans. Os óculos de lá nunca chamaram a minha atenção, até eu ver essa nova coleção deles. Dou o meu braço a torcer, por que são óculos realmente lindos. Tem as modelagens normais, mas eu precisava fazer uma wishlist com os modelos mais diferentes e que me fizeram apaixonar. 


Pra mim, o maior problema da Chilli Beans é o preço. Fui no shopping esses dias e perguntei o valor de um óculos simples e ele estava quase 250 reais. Bem, se você puder comprá-los, eu aconselho. Se não puder, faça que nem eu e namore todos. Achei todos esses óculos bem retrô, o que é uma coisa que eu amo. Mas preciso dizer que estou em um relacionamento sério e eterno pelo primeiro óculos. Fazer o que, né? Cresci jogando Tomb Raider e tenho a Lara como minha estilosa favorita. E esses óculos são a cara dela! 

Um conselho? Separe um tempo para olhar o site com a nova coleção da Chilli Beans. Você vai se encantar.


Mania de caveira.


Sabe aquela época em que caveiras eram coisas abomináveis, assustadoras e repulsivas? Então, essa época já acabou. Deixamos de lado uma época e entramos em uma era! E não é exagero da minha parte não. Caveiras são as novas flores. Lá estão as estampas no armário, competindo por espaço: Liberty e caveiras! Não é preciso escolher nem uma nem outra, ufa! Não é mais o seu estilo que dita o que você vai usar, mas da maneira que você vai usar. Coloque um lacinho, um diamante no olho e pronto... Até a mais girly das meninas vai querer usar. 
Fica no ar aquela dúvida de que se essa moda veio para ficar ou se é somente uma mania passageira, um fogo da saia de querer ser um pouco mais... rebelde? Só que nem acho que as caveiras ainda passem essa ideia de rebelião, como antigamente. Convenhamos que se um pirata aparecer com uma bandeira de caveira, você vai chamá-lo de Seu Madruga e ele perderá completamente a credibilidade. 
Seja na versão mais clássica ou com lacinho e cor-de-rosa, as caveiras estão tomando conta das vitrines e dos guarda-roupas. Pode olhar no seu quarto, sem dúvidas tem um osso perdido por aí. 


Confesso que sou louca por blusas e vestidos cortados nas costas com formato de caveira (foto 3) e ainda vou conseguir um assim, nem que eu tenha que fazer em casa. Se eu encontrar algum tutorial maneiro e der certo, eu posto aqui para todos termos um pouco mais de caveiras na nossa vida. 

Tem gente que não se contenta em ter caveiras, elas querem ser caveiras! Lembro que em 2009 minha irmã chegou em casa querendo tatuar caveiras nos ombros (que depois de muito pensar e discutir, acabou tatuando laços) e era o tipo de tatuagem que pouca gente tinha coragem de fazer. Hoje em dia não... Está se tornando quase um clichê das tatuagens. (E você? Teria coragem de tatuar alguns esqueletinhos?)


Eu já embarquei nessa onda... e você?