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Eu li: "Um caso de verão", Elin Hilderbrand

sábado, novembro 10, 2012
Eis o primeiro livro que irei falar! Eu o li em janeiro, em cabo frio, nos dias que eu não conseguia dormir por causa de coisas que acontecerem e me tiraram o sono. Bem, o livro tem a leitura boa, fácil, flui bem. Só que tenho que confessar: Está bem longe de ser o meu livro favorito.
O livro conta a história de Claire Danner, uma mulher que tem a suposta vida perfeita: Uma boa casa, um bom marido e um bom filho (embora haja a duvida se ele tem algum problema, pois se desenvolve tardiamente). Só que Claire, antes de ser mãe, antes de ser esposa, é artista. Ela fazia grandes esculturas de vidro, mas parou de trabalhar quando passou mal enquanto estava grávida de seu filho e passava horas no calor da estufa.
Bem, a história é basicamente sobre uma paixão doentia e louca (eu considero doentia) por Lock, um homem de meia idade, casado e da alta sociedade, que a convida para organizar um grande leilão, e fazer a peça para ser leiloada. Na minha opinião, é uma história fraca. Não que seja completamente ruim, mas o questionamento de Claire se está ou não fazendo o que é certo, chega a ser irritante. Não há nada certo na traição, não há nada certo no que ela está fazendo, mas, se está fazendo, que se entregue de corpo e alma, não só corpo.
Não é o pior livro, nem o mais detestável, é um livro comum, meio água com açúcar, bom pra ter na prateleira para aqueles dias em que qualquer coisa é mais interessante que a realidade. E como quase divido nome com a protagonista, eis a minha parte favorita do livro:

"Bateu timidamente, sentindo-se a Chapeuzinho Vermelho com sua cestinha; depois, castigou-se. Estava sendo ridícula! Siobhan gostava de frisar o quanto era irônico o fato de Claire se chamar Claire, ou seja, "clara" - por que Claire era confusa. Sem limites!, gritava Siobhan. Durante toda a sua vida, Claire tivera problemas em entender onde terminavam as outras pessoas e onde ela começava. Sempre assumira como suas as dores do mundo. De alguma maneira, achava-se responsável. Mas por quê?"

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