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Enquanto a mágica não existir.

domingo, maio 06, 2012

Quanto mais o tempo passa, os anos vão sendo atribuídos à minha idade, eu entendo menos as pessoas. Elas são tão diferentes, mas têm alguns costumes e manias tão iguais que chego a me perguntar se elas fizeram algum curso de "como irritar os outros". Quando conhecemos gente nova, deveriam logo avisar se vai ser uma amizade, um amor, uma inimizade ou nada demais. Deveria vir uma prévia do futuro, para sabermos se vale a pena se desgastar com palavras, risadas e tudo o que é necessário naquele primeiro encontro. 

Estou extremamente cansada de esbarrar com algumas pessoas que eu preferia simplesmente nunca ter conhecido. Ficar lembrando dos momentos do passado e ficar me questionando como foi que eu consegui ser amiga ou namorada ou rolo daquilo. Não que eu seja daquelas que cospe no prato em que come, mas algumas pessoas mudam tanto depois que conseguem o que querem que nem parecem mais aquele velho prato em que comi... Então, que vá a cuspida, sem dó e sem pena.

Você, que aturou babaquice, falsidade, mentira, lição de moral e fofoca, ainda sai como errada da situação. Esse é o maior problema de ter uma personalidade tão forte que não caiba dentro de si. Como seria bom se eu conseguisse guardar toda a minha raiva e as minhas mágoas dentro de mim. Escorrer uma lágrimas ou duas, ouvir aquela lista de músicas deprimentes e pronto! Estaria revigorada. Só que, infelizmente, nada me revigora mais do que esfregar algumas verdades na cara dos outros. E enquanto esfregar a mão fechada de maneira nada carinhosa na cara dos outros der cadeia, eu fico esfregando só verdades e aquela minha ironia e meu sarcasmo de estimação. 

A pessoa não fala com você por décadas, fica só falando pelas costas como se fosse uma vítima indefesa e quando vocês se esbarram ela não para de te encarar. O que foi, querida? Perdeu alguma coisa em mim? Por que, se perdeu, não é agora que você vai encontrar. Larga de mim, deixa o meu santo em paz, esquece que eu existo, para de ficar me encarando e procurando brecha pra se aproximar. Se eu quisesse você de voltar na minha vida, eu teria te procurado. Conhece-me o suficiente para saber que eu sou de correr atrás das coisas que acho certas para minha vida. 

Há quem diga que, com esses pensamentos, com essa mania estranha de ser grossa com quem merece, eu vou acabar sozinha. Outros dizem aquele clichê de antes só do que mal acompanhado. Eu, entretanto, não tenho nenhuma ideologia fixa pela qual luto. Eu sou de experimentar e ver se gosto. Gostei? Vou ser a melhor pessoa do mundo. Mas não pise em mim, não pise em quem eu amo. Por que eu amo. Quando eu amo, eu amo como se fosse a última coisa da face da terra. Eu não tenho necessidade de ficar falando sobre isso a cada dez minutos, como muitas pessoas cobram, eu só demonstro com o abraço apertado, com o sorriso, com a palhaçada. 

Quer saber por que eu não mudo o meu jeito para pessoa nenhuma voltar para minha vida? Por que as que permanecem, aquelas que provam apenas com uma palavra e, muitas vezes, com nenhuma, que realmente estão aqui por mim, bem... Elas estão pelo meu jeito. Não dá para agradar a todos. Então, se eu pudesse ter uma mágica ou um gênio da lâmpada eu pediria o poder de saber se aquela pessoa que me cumprimentou vai gostar ou não do meu jeito. 

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